Quando se está planejando a aquisição de uma casa ou apartamento, comprar à vista geralmente não é uma opção viável. O financiamento de imóvel é a alternativa mais popular entre os brasileiros, mas o consórcio vem ganhando força entre investidores e aqueles que pretendem adquirir sua casa própria.
Neste post, você vai ficar por dentro das principais características de cada produto e poderá formar a sua opinião, escolhendo o mais vantajoso. Vamos conferir?
Cenário econômico afeta o mercado imobiliário
Com a recente instabilidade econômica, os preços dos imóveis estão subindo menos do que a inflação. Essa queda tem sido provocada pela dificuldade dos compradores em honrarem seus compromissos, isso por causa do aumento da taxa de desemprego. Frente a uma sensível redução na procura, melhores oportunidades tendem a surgir para quem tem condições de aproveitá-las.
Financiamento de imóvel
O financiamento de imóvel é, notadamente, a melhor opção para quem se depara com uma grande oportunidade ou tem pressa para sair do aluguel. Apesar da burocracia na contratação, já que é necessário reunir uma série de documentos dos compradores e vendedores, além de cumprir algumas etapas, é possível tomar posse do bem assim que o negócio é concretizado.
Os financiamentos contam com prazos muito mais dilatados, se comparados ao consórcio. Uma vez que, normalmente, é adotado o Sistema de Amortização Constante (SAC), o valor das parcelas vai diminuindo com o passar dos anos, proporcionando uma condição bem mais favorável no futuro.
Tal situação ocorre porque as primeiras parcelas são compostas principalmente de juros, que vão diminuindo gradativamente até que no final o valor se resume, basicamente, ao valor do principal. Por sinal, a taxa de juros pode ser apontada como a maior desvantagem do financiamento de imóvel, o que, no final das contas, tornará o total a ser pago muito mais alto.
Consórcio de imóvel
O consórcio é uma opção que merece ser avaliada com atenção. Para ingressar em um consórcio, é preciso adquirir uma cota junto a uma administradora, que pode ser também um banco, Para receber a carta de crédito, é preciso estar em dia com as mensalidades, ser contemplado em um dos sorteios ou efetuar um lance.
Como não são cobrados juros, o consórcio normalmente apresenta um custo total menor do que o do financiamento de imóvel, mesmo incluídas todas as taxas (taxa de administração, fundo de reserva e seguro).
Caso o comprador não disponha de recursos para efetuar um lance competitivo, é preciso contar com a sorte, o que faz a opção ser pouco atraente para quem tem pressa em adquirir o bem.
Uma característica interessante do consórcio é a possibilidade de escolher um bem de diferente valor ao obter a carta de crédito, bastando pagar a diferença, caso esse seja mais caro. Também é possível diluir o valor nas mensalidades restantes ou investir em melhorias, caso o valor do imóvel seja inferior ao da carta.
Contra o produto, pesa o fato de que a prestação é atrelada a algum índice de reajuste, o que pode provocar variação no valor pago, comprometendo o planejamento. Além disso, há a possibilidade de se obter bons descontos ao quitar o financiamento, o que não ocorre nos consórcios, por não existirem juros.
Tanto o consórcio como o financiamento de imóvel podem ser alternativas interessantes para adquirir um bem, dependendo do perfil do comprador. Com as características aqui apresentadas, é possível analisar qual a opção é mais viável e melhorar o planejamento para a compra do imóvel.
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