6 tendências do mercado imobiliário para ficar de olho

6 tendências do mercado imobiliário para ficar de olho

Estamos vivendo uma época especial no Brasil, na qual as boas oportunidades de negócios podem surgir a qualquer momento. Para saber detectá-las, é preciso estar atento para todas as tendências, que atualmente estão bastante claras quando falamos do mercado imobiliário.

Veja, nesse artigo, quais são as 6 tendências que selecionamos para você e que poderão orientá-lo para ficar na dianteira com relação à concorrência e apresentar ao seu cliente um bom negócio! Confira:

1. Preços

As informações sobre a situação dos preços no mercado imobiliário atual é uma das primeiras informações que o cliente procura saber, seja ele um investidor ou alguém que está comprando o imóvel para uso próprio. Afinal, com o mercado desaquecido em todos os segmentos, é de se esperar que também haja uma retração dos preços dos imóveis, o que de fato vem se confirmando de 2015 pra cá.

Na opinião dos especialistas, esta tendência de queda, que já parece chegar ao final, deve fazer com que, ao longo de 2016, os imóveis retornem aos patamares de preços que apresentavam em 2011.

Para quem está comprando, é claro, a possibilidade de pagar menos pelo imóvel que deseja é excelente. Por outro lado, para quem está vendendo essa tendência pode não parecer uma boa notícia, pelo menos a princípio. Por outro lado, se formos analisá-la pelo ponto de vista da liquidez, pode haver uma compensação para quem está ofertando um imóvel há muito tempo sem conseguir engatilhar uma negociação. Com preços mais baixos as negociações podem acontecer com maior facilidade.

2. Alternativas de crédito

As condições do crédito imobiliário e das linhas de financiamento público têm chamado a atenção para alternativas de financiamento que envolvem as instituições privadas e que podem ser uma boa saída para muitos casos.

Por exemplo, enquanto pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) os valores máximos dos imóveis permanecem congelado em R$ 750 mil para negócios nos estados do Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, e R$ 650 mil para os demais estados, pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) não há limites. Além disso, pelo SFH o mutuário tem no máximo 30 anos para pagar e só pode comprometer 30% da renda familiar com a parcela do imóvel, enquanto no SFI não há limite para o comprometimento da renda — este será estabelecido pelo banco de acordo com a análise que ele fará sobre a capacidade de pagamento do cliente. Ao mesmo tempo, o prazo para a quitação do empréstimo sobe para 35 anos.

De fato, os juros praticados pelo SFI geralmente são maiores do que os do SFH, mas a alternativa pode ser a solução para muitos compradores, sobretudo para aqueles que procuram por imóveis de valor maior.

Para quem procura imóveis nos limites do SFH convém observar se o candidato é um trabalhador optante pelo Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), o que o colocaria em condições de obter recursos de financiamento por intermédio do Programa de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Pró-Cotista). Esse programa segue as mesmas regras do SFH, mas libera recursos exclusivamente para trabalhadores que optam pelo recolhimento do FGTS e que tenham pelo menos três anos de contribuições recolhidas em conta ativa. Pouco conhecido, o Pró-Cotista deve merecer uma atenção especial, uma vez que o Conselho Curador do FGTS, que gerencia o programa, liberou R$ 9,5 bilhões para financiamentos aos cotistas do Fundo de Garantia, durante 2016.

Como alternativa de crédito, vale também lembrar que o consórcio imobiliário tem se apresentado como uma opção muito interessante, sobretudo para quem pode esperar mais tempo para receber o imóvel.

3. Usado ou novo?

A situação do mercado de imóveis usados piorou um pouco desde que o limite de crédito para imóveis usados foi reduzido de 80% para 50%. Com o aumento do limite para 70%, que houve mais recentemente, deve haver um pequeno aumento no volume de financiamentos para os usados. Como os usados são mais baratos do que os novos, também é preciso considerar que eles permanecem como uma boa alternativa para quem precisa de um imóvel pronto e deseja pagar menos.

Já os novos, ainda que também tenham sofrido uma retração nos preços, permanecem com valores mais elevados do que os usados. Por outro lado, é possível financiar até 90% do bem pelo SFH, o que facilita a vida de copradores que desejam imóveis de acordo com os limites do sistema.

4. Na planta e em construção

Os imóveis na planta e os que estão em construção continuam sendo uma boa alternativa para os investidores ou para pessoas que não precisam de uma ocupação imediata. Além da facilidade de negociação que é maior com as construtoras do que com proprietários particulares, há também a facilidade de pagamento.

Há uma vantagem ainda maior se o investidor puder arcar com o sinal de várias unidades na planta em uma mesma edificação, que apresentarão real valorização com a evolução da obra.

Porém, é preciso ter muita atenção para a idoneidade e para a qualidade da construtora que você ofertará ao seu cliente, a fim de evitar dissabores com atraso na entrega ou com mudanças significativas nos custos da obra ou, o que é pior, para uma situação extrema de fechamento da empresa.

5. Para investimento: residencial ou comercial?

Ainda que os imóveis comerciais normalmente apresentem valor de aluguel maior do que os residenciais – o que é um diferencial importante para investidores -, na situação atual do país muitas empresas estão recuando em seus negócios, fechando unidades e fazendo com que a oferta de imóveis comerciais aumente no mercado. Por outro lado, a demanda por imóveis residenciais não apresentou redução considerável, o que se justifica, sobretudo, levando em conta o deficit habitacional existente no país.

Sendo assim, para investidores que desejam remuneração em curto prazo, os residenciais se apresentam como alternativas melhores de investimento para atualidade. Contudo, é preciso não perder de foco para as oportunidades especiais no segmento comercial que podem representar verdadeiras vantagens futuras.

Por exemplo, um conjunto de lojas ou de salas em uma região onde haja falta de comércios e de serviços pode representar uma boa opção de investimento em imóveis comerciais, mesmo no momento atual.

6. Reaquecimento do mercado

A perspectiva de reaquecimento do mercado em médio prazo é uma aspecto com o qual muitos especialistas concordam, mesmo em um cenário mais realista. Eles consideram que ainda que não apresente sinais de melhora em 2016, a partir de 2017 as coisas devem começar a mudar. Além disso, se a situação hoje não é das melhores, em algumas praças ela já apresenta alguns pequenos indícios de recuperação. Por exemplo, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em janeiro de 2015 foram vendidos 736 apartamentos na cidade de São Paulo, número que subiu para 950 em janeiro deste ano.

Ou seja, é possível que o pior momento já tenha passado, o que significa que estamos em uma época excelente para quem deseja comprar, quando os preços ainda não voltaram a subir.

Se você quer compartilhar conosco suas impressões sobre as tendências do mercado imobiliário ou se deseja mais informações sobre o assunto, deixe aqui o seu comentário. Queremos saber o que você pensa!

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