A compra da casa própria está entre os maiores desejos do brasileiro, e esse sonho pode ser alcançado a partir do financiamento imobiliário.
Neste post, selecionamos algumas informações importantes para que você possa comprar um imóvel financiado sem enfrentar dores de cabeça. Confira!
1. Tipos de financiamento existentes
O primeiro passo para comprar um imóvel financiado é reconhecer em qual tipo de financiamento o seu perfil se enquadra. A seguir, separamos algumas opções:
Minha Casa Minha Vida
O programa Minha Casa Minha Vida destina-se a financiar imóveis para famílias com renda mensal até R$ 6,5 mil. As taxas de juros variam de zero a 8% ao ano, e o prazo de pagamento varia de 10 a 30 anos, de acordo com a renda do mutuário.
Sistema Financeiro da Habitação
O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) financia imóveis com valor de até R$ 750 mil no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e Minas Gerais. Nos demais estados do país, o valor do imóvel a ser financiado deve ser de até R$ 650 mil. A taxa de juros é de 12% ao ano e o beneficiário tem até 35 anos para quitar a dívida.
Pró-Cotista
O Programa Pró-Cotista segue as mesmas orientações do Sistema Financeiro da Habitação, mas só têm acesso ao programa os trabalhadores optantes do FGTS.
Sistema de Financiamento Imobiliário
O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) se destina a financiar imóveis com valores acima daqueles permitidos pelo SFH, e o limite do empréstimo e os juros são definidos pela instituição financeira concedente.
2. Valor do financiamento
O montante financiável depende do tipo de crédito pretendido. O Minha Casa Minha Vida segue critérios que permitem o financiamento de até 100% do imóvel. No Sistema Financeiro da Habitação e no Pró-Cotista, é possível financiar até 90% do valor de imóveis novos e até 70% do valor de imóveis usados.
Assim, por exemplo, se você pretende adquirir um imóvel novo de R$ 500 mil, você pode solicitar até R$ 450 mil de crédito (500 mil x 90%), o que será concedido ou não de acordo com o seu perfil.
No Sistema de Financiamento Imobiliário, o limite do valor do imóvel é definido pelo banco e pode depender da relação do mutuário com a instituição financeira.
3. Cálculo das parcelas
As parcelas são calculadas de três formas:
Pela Tabela Price, que faz a somatória de todo o montante referente aos juros com o principal da dívida e divide pelo número de meses do financiamento, resultando em parcelas fixas.
Pelo Sistema de Amortização Crescente (SAC), no qual ao valor da parcela que se destina a amortizar o principal da dívida é somado o montante correspondente aos juros sobre o saldo devedor (parcela = amortização + juros mensal x saldo devedor), o que resulta em parcelas maiores no início e menores no final, se comparado ao Sistema Price.
Pelo Sistema de Amortização Crescente (Sacre), que tem parcelas crescentes no início e decrescentes na fase final do pagamento.
4. Documentação
Para obter o crédito imobiliário, além dos seus documentos pessoais (CPF, RG, comprovante de endereço e de estado civil), você também não pode ter restrição de crédito e terá que apresentar comprovante de renda suficiente para arcar com as prestações. Também não pode haver dívidas com a União, o que exige a apresentação de certidões negativas de débito.
5. Quando vale a pena
Comprar um imóvel financiado pelo banco vale a pena quando a pessoa não possui o dinheiro suficiente para um pagamento à vista. Mesmo assim, quanto maior for o valor de entrada que ela puder dar, melhor será.
Como você pode notar, são muitas as variáveis que devem ser compreendidas por quem deseja comprar um imóvel financiado pelo banco. Portanto, buscar informações com um profissional do mercado imobiliário, sem dúvida, será muito útil para orientar a sua decisão.
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